4 linhas (turvas)

para uns pontapés na bola. e não só.

2006-07-16

Notas soltas *

"Há dias, Conan O'Brien, o apresentador do Late Night, um "talk-show" líder de audiências nos Estados Unidos, pediu desculpas ao povo americano, depois de confessar ter feito parte de uma conspiração de comediantes para a reeleição de George W. Bush como presidente. Uma conspiração que não teve fundamentos políticos, ideológicos ou religiosos, mas apenas humorísticos. Afinal, Bush é a grande fonte de material para piadas desde que a galinha resolveu atravessar a rua para chegar ao outro lado e nenhum comediante americano saberia o que fazer com um presidente a sério. Pois bem, também eu tenho que confessar que o acordo entre a Federação Portuguesa de Futebol e Luiz Felipe Scolari para a continuidade deste à frente dos destinos da Selecção Nacional me tirou um enorme peso dos ombros. A mim e aos produtores de bandeiras de todo o sudoeste asiático."

"Mais dois anos de Scolari são a garantia de mais dois anos de decisões polémicas, declarações controversas e critérios discutíveis. O suficiente para garantir que nunca se me vai acabar o material. Bem sei que esta pode parecer uma perspectiva profundamente egoísta, mas bem vistas as coisas, esta é uma daquelas decisões que deixa toda a gente contente. Os críticos de Scolari, que continuam a poder criticá-lo, os defensores de Scolari, que continuam a poder defendê-lo, uma boa parte dos nossos comediantes, a quem também não faltará material, a maioria dos nossos políticos, que vão ter tolerância de ponto para ver os jogos, e até o seu hipotético sucessor que, mesmo sem o saber, se livrou de boa. No fundo, toda a gente sai a ganhar, ainda que Scolari seja o único a poder comprar uma pequena ilha no Brasil com o salário."

"Não me venham com merdas. Estamos nas meias-finais do campeonato do mundo, mas continuamos a não jogar uma merda. Se não gostei que tivessemos passado? Claro que gostei! Delirei! Apeteceu-me abraçar um benfiquista, vejam lá! No que eu não embarco é nesta tentativa de tapar o sol com a peneira do costume e negar as seguintes evidências:
1. Jogámos durante uma hora em superioridade numérica e não marcámos um golo. Pior: nunca demos a sensação de o conseguirmos fazer, pois na verdade não criamos uma daquelas oportunidades que se consideram flagrantes. Aliás, conseguimos a façanha de estar nas meias-finais marcando um golo em dois jogos, o equivalente a 210 minutos!
2. Foram os ingleses, nesses 60 minutos, a ter a oportunidade de golo mais flagrante por intermédio de Lennon, e antes da expulsão de Rooney, foram os ingleses a estar sempre mais perto do golo.
3. Revelámos uma gritante falta de ideias para ultrapassar o muro que a Inglaterra, habilmente, colocou à nossa frente. O nosso jogo foi sempre lento e previsível. Os adeptos estrangeiros falam de Pauleta como o ponta-de-lança mais fraco do mundial.
4. Tivemos mais uma vez a demonstração da inépcia táctica (para não lhe chamar outra coisa) do Scolari, quando:
a) "tirou" o Cristiano Ronaldo do jogo, colocando-o entre os centrais, após a entrada de Simão.
b) manteve o Figo em campo até aos 86 minutos quando dava pena o modo como se arrastava em campo.
c) preferiu um Postiga completamente inútil a um Nuno Gomes que, se estiver a 100% do ponto de vista físico (se não estiver, trata-se de um grave erro o tê-o seleccionado), é um jogador mais experiente e talhado para estes grandes momentos como o demonstrou no passado."

"(Scolari) perdendo ou ganhando, não terás nunca a minha admiração se não criares as condições para soltar o génio do Ronaldo, do Deco e do Figo. Porque, de facto, as vitórias são o que fica para os livros, para as estatísticas. Mas o que perdura na memória dos vivos são os momentos mágicos."

"O Nuno Gomes, afinal, foi ao Mundial. E foi o ponta-de-lança português com melhor rendimento, com uma média golos/tempo jogado superior à de Pauleta e astronomicamente superior à de Postiga. Scolari foi esperto ao tê-lo poupado para estes minutos finais. Os alemães ficaram completamente surpreendidos! Bem feito!"

"[Portugal] voltou a mostrar que a única grande virtude de sua equipe é mesmo o espírito de luta, marca registada dos times dirigidos por Felipão. Não foi o bastante, diante da selecção francesa, que não chega a ser brilhante"

"o Mundial em que Portugal voltou a não estar foi o dos pontas-de-lança. Nem um para amostra. Ribéry tem razão: Scolari é um jogador. E andou quatro anos a apostar no cavalo errado. "

* (recolhidas em diversos blogs e sites)

Mito: Scolari é o melhor seleccionador de sempre

Em 1990 Carlos Queirós pegava na selecção nacional numa fase de apuramento em que tínhamos como principal adversário a equipa campeã da Europa, a Holanda de Van Basten, Gullit, Rijkaard, Koeman… Ainda cometeu a proeza de vencer a toda-poderosa Grécia, mas não fomos além de um segundo lugar. Na nossa equipa havia jogadores como Nelo, Oceano, Venâncio, Leal, Veloso, Nogueira, João Pinto, César Brito. Grandes talentos, portanto.
Este mesmo seleccionador “fez” os Figos, os Rui Costas, os Joões Pintos ou os Fernandos Coutos e não teve problemas em lançá-los na equipa com a idade do Quaresma. Ainda fez a fase de apuramento para o Mundial de 1994, em que só perdemos com a Itália, mas outro 2º lugar fez dele o culpado óbvio, despedido e enxovalhado em praça pública.
Oliveirinha foi chamado para o ataque ao Euro-96. Defrontávamos a Irlanda e a Áustria, na altura equipas do nosso nível e com maior experiência. Apurados em 1º lugar, fomos destaque em Inglaterra, onde o célebre chapéu de Poborsky nos eliminou. Mas o bom futebol ficou na retina de meia-europa.
A geração de ouro estava no auge das suas carreiras. Artur Jorge não a aproveitou e ficamos de fora do Mundial de França.
Desde 2000 porém não falhámos outra grande competição. As fases de apuramento foram-se tornando mais acessíveis pelo histórico acumulado e pala crescente qualidade dos jogadores.
Humberto Coelho, um treinador pouco mais que mediano, soube gerir os craques que tinha ao dispor e fez um Europeu de sonho. Eliminámos, convincentemente, a Inglaterra, a Alemanha, a Roménia, a Turquia. Marcámos 10 golos. O melhor futebol da Europa foi eliminado por uma França no pico das suas capacidade, no prolongamento de umas meias-finais. Humberto, esse, foi dispensado.
Já toda a gente sabia onde era Portugal. Já todas as selecções nos respeitavam. Os nossos jogadores eram destaque nos grandes clubes mundiais.
Ao apuramento para 2002 coroou-se de êxito, mas a fase final foi um fracasso, curiosamente à semelhança de todas as equipas europeias…

Veio Scolari para preparar o Euro-2004, com um ordenado chorudo, como nunca se tinha visto por cá. Não havia apuramento. Estavam criadas as condições para um seleccionador como nunca o tinham sido para ninguém. Falhou, mas ficou.
Para o mundial de 2006 a fase de apuramento mais fácil de sempre, mérito dos seleccionadores anteriores, que para isso contribuíram.
Na fase final o grupo mais fácil que poderia haver. 1º lugar óbvio.
O futebol praticado ficava aquém das expectativas, mas a sorte acompanhava a selecção com a Holanda e com a Inglaterra, apesar das opções tácticas, no mínimo discutíveis.
Surgiu-nos nas meias-finais a mesma França que nos eliminara em 2000, agora mais envelhecida e com mais pontos fracos. Perdemos. Jogámos mal. Atirámo-nos ao árbitro. E Scolari renovou.

Mito: Os resultados são mais importantes que as exibições.

Haverá mais gente a recordar o Brasil de 1982 ou o de 1994?
Ainda hoje se fala da Hungria de Puskas ou da Laranja Mecânica de Cruyff. Que títulos ganharam?
Em 1990 deixou mais saudades a Alemanha campeã ou o Maradona eliminado?
A República Checa dos últimos anos não precisa de apresentações. E da Grécia, alguém sente falta?
Preferiam o Portugal da loja dos 300 de Humberto em 2000 ou o pragmatismo milionário do Scolari-patriota em 2006?

Nota: As perguntas acima enumeradas são unicamente retóricas. Não respondam, por favor.

Mito: Scolari pôs o país a vibrar com a selecção.

Em 1996 e em 2000, ainda Scolari era muito patriota pelo Kuwait ou pelo Qatar, já o país parava para os jogos da selecção nos respectivos Europeus.
Em 1990/92, ainda Scolari estudava a táctica para fazer de Portugal um país nacionalista, já Carlos Queirós, com uma equipa de meninos e sem estrelas mundiais, “enchia” os estádios nacionais em jogos de apuramento, não em fases finais. Com o Oliveirinha e o Humberto as enchentes mantiveram-se. Só o poeta Jorge Artur conseguiu afastar os portugueses…
Em 1989, ainda Scolari olhava para o mapa para saber onde ficava o país que um dia mais tarde haveria de querer governar, já um conjunto de jogadores de 19 anos fazia de um mundial disputado no nosso país o acontecimento júnior mais mediático e com maiores assistências de sempre. E na final (que por acaso até conquistamos ao Brasil) eram cerca de 120.000 os que, 17 anos mais tarde, Scolari converteria em grandes portugueses.

Scolari

Se não escolhe os melhores não é bom seleccionador.
Se não sabe "ler" o jogo não é bom treinador.
Mas como político e como relações públicas a escolha dificilmente poderia ser melhor.
Tem um ordenado 4 ou 5 vezes superior aos antecessores. E então, se consegue atrair o interesse das instituições desportivas e financeiras e a simpatia das velhinhas e dos emigrantes? É arrogante e ditador. E qual é o mal, se os próprios jornalistas são os primeiros a pactuar com as suas intransigências? É controverso e mal educado? É pois, mas não reconhece uma instituição portuguesa que incomoda muita gente e, por isso, merece a glorificação.
Quem é que falou em futebol?

2006-07-11

Jorge Andrade, Quaresma e João Moutinho

Os grandes ausentes.
Um deles estava lesionado.

Quim e Paulo Santos

Prémios de carreira.

Caneira e Ricardo Costa

Opções de recurso, convocados pela polivalência que permitem. Se deles dependessemos não éramos equipa para tão altos voos.

Paulo Ferreira

Como Hugo Viana e Boa Morte é um jogador de equipa mas, ao contrário desses, com grande experiência ao mais alto nível. Opção válida, não se viu mais porque o titular - Miguel - não lho permitiu.

Hugo Viana e Boa Morte

Ao contrário do que possa parecer, até são 2 jogadores que aprecio. Mas foram, sem dúvida, 2 erros de casting. São 2 jogadores de equipa que se revelam num campeonato longo pela utilidade e disponibilidade. Um campeonato do Mundo não tem essas características. São 2 jogadores que não tem experiência dos grandes palcos.
Boa Morte é capitão de uma equipa de 2º plano que joga habitualmente para não perder, o que, logicamente não lhe proporciona o tipo de jogo que a Selecção pratica. Não compreendo como é que se convoca um jogador com estas características para opção de banco. É óbvio que nunca decidiria um jogo. É claro que nunca seria opção em situações de aperto. Ainda por cima estava lesionado e passou mais de metade do tempo a recuperar da lesão. Ainda por cima havia uma grande opção para a mesmíssima posição...
Hugo Viana foi, muito jovem, titular do Sporting, fruto da aposta que o clube faz na formação e que lhe tem permitido transferências proveitosas. Teve hipóteses de se afirmar em clubes de bom nível de Inglaterra (Newcastle) e Espanha (Valência). Falhou nos dois. Não é, nestas condições, alternativa a Deco.

Nuno Gomes

Um dos grandes mistérios de Scolari.
Um jogador fadado para estes momentos, com características que sobressaem nos grandes jogos, pelos vistos só foi convocado para fazer número. Opções do chefe.

Hélder Postiga

Onde é que anda aquele avançado promissor de que Portugal tanto precisa?

Petit

A imagem da infelicidade no jogo da consolação. Entrega e espírito de sacrifício não lhe faltam mas não foi muito feliz na substituição de Costinha, pois tem características diferentes daquelas que lhe exigiam.

Tiago

Esperava mais dele. Como Deco, acusou a época desgastante e não conseguiu ser importante como tem sido nas equipas por onde tem passado. É um jogador de equipa e deve começar a ser titular a partir daqui.

Simão Sabrosa

O joker da equipa.
Mal no 1º jogo, em que acusou a pressão da titularidade, acertou nos seguintes e foi uma arma útil, embora pouco decisiva. Vai disputar com Quaresma a vaga deixada pelo adeus de Figo.

Pauleta

Também esteve no Mundial?

Cristiano Ronaldo

A estrela da companhia.
Revela a ansiedade e o empenho típicos da sua juventude, mas tem futebol nos pés. Não tarda nada é mesmo o melhor do mundo. Ainda não foi este o seu momento, mas está no caminho certo. Tem é de perder aquele vício típico do Futre ou do João Vieira Pinto. As piscinas são nos estágios...

Figo

Grande mundial. Grande líder. Grande exemplo.
Se a velocidade e o poder físico já não são o que eram, em determinação e vontade continua a ganhar a qualquer um. Uma despedida em beleza.

Deco

O meu jogador preferido da actualidade foi a grande decepção.
Todos esperávamos a sua afirmação definitiva, a consagração nos grandes palcos. E tanto que precisávamos dele! Tal como todas as grandes estrelas, passou ao lado do mundial. O desgaste da época clubistica não perdoou.

Maniche

O melhor.
Tal como Costinha foi afastado da respectiva equipa e deixou de jogar com regularidade. No entanto treinava diariamente com alguns dos melhores do mundo, tentando ganhar-lhes 1 lugar no onze do Chelsea. Ganhou sentido colectivo e posicional, dinâmica e motivação, coisas que não se conseguem em treinos solitários...

Costinha

A grande aposta de Scolari revelou a gritante falta de ritmo com as suas acções.
É certo que em termos posicionais não há outro trinco como ele, mas aqueles amarelos, aquelas faltas desnecessárias, aquelas falhas de concentração não são normais nele. Só acontecem porque esteve mais de meio ano a treinar sozinho. Não tinha jogos nas pernas. Não tinha dinâmica. Só o estatuto e a vontade não chegam. Quem perdeu foi a equipa.

Nuno Valente

Discreto, só se deu conta da sua eficácia no jogo com o México. Não jogou!

Fernando Meira

A surpresa desta equipa.
Começou hesitante, acabou em grande!

Ricardo Carvalho

Não fosse aquele pézinho maroto no tornozelo de Henry e constava do onze ideal.
Cometeu 1 erro no jogo em que não podia fazê-lo.
Mas demonstrou que há poucos no mundo com a sua classe.

Miguel

Um dos melhores na equipa portuguesa.
Deu o litro e pagou por isso.

Ricardo

Herói das penalidades. Amuleto anti-Inglês. Convertido em melhor do mundo, demonstrou no 1º golo do último jogo que não esqueceu o passado recente. Quem sabe nunca esquece.

2006-07-10

Fim

As donas de casa voltam a dizer mal da bola e a recuperar as telenovelas perdidas.
As meninas dos Morangos com Açucar podem vestir umas camisolinhas que a SIC deixou de ter argumentos para a guerra das audiências.
O patriotismo volta à gaveta e regressam as compras no Corte Inglês, no Lidl, no Carrefour, na Zara e na loja do chinês.
José Sócrates e Cavaco Silva voltam a ser lembrados pelos telejornais.
Regressou a crise às conversas de café.

Bola de Ouro

1998. França vence Brasil na final. Gauleses campeões pela 1ª vez. Zidane marca 2 golos no jogo decisivo. Prémio para Ronaldo.

2002. Brasil ganha à Alemanha. Ronaldo, melhor marcador com 8 golos, envergonha Kahn na final. Prémio para o guarda-redes alemão.

2006? Zidane, claro. Sem surpresas.

2006-07-09

4º lugar

Não há lugar a frustrações nem a desilusões.
A presença nos 4 semi-finalistas só nos pode orgulhar.

2006-07-06

A minha selecção

Buffon
Zambrotta, Thuram, Cannavaro, Lahm
Figo, Maniche, Pirlo, Zidane
Klose, Fernando Torres

Lehmann, Miguel, Ricardo Carvalho, Grosso, Frings, Ballack, Ribéry, Podolsky e Thierry Henry.

Turismo

Enquanto Hugo Viana, Boa Morte e Nuno Gomes faziam turismo na Alemanha, Moutinho, Quaresma e João Tomás fizeram turismo noutros pontos do planeta.

Os últimos nem precisaram de mandar postais para o chefe se lembrar deles durante os jogos.
Quanto aos primeiros, nem por estarem lá o chefe os recordou.

Estratégia

Marcámos 1 a Angola e esperámos que o tempo passasse.
Corremos um bocadinho contra o Irão.
Descansámos após os golos, com o México.
Defendemos o que pudemos após marcar à Holanda.
Com a Inglaterra nem tentámos marcar.

Porque é que se queixam do jogo dos Franceses?
Eles já fazem isso muito antes de nós.

Sorte

Estávamos num grupo com Angola, Irão e México.
Aguentámos (sem saber muito bem como) o sufoco dos Holandeses.
Suspirámos quando nos apercebemos que o árbitro não tinha visto "aquela" turra do Figo.
Aproveitámos a expulsão do melhor jogador inglês para equilibrar um jogo.
A jogar contra 10 não assumimos a vontade de evitar os penaltys.
Nos penaltys apareceu um herói.

Agora queixamo-nos que não temos sorte.

O suspeito do costume

Nos policiais é o mordomo.
Nos jogos de equipas portuguesas é o árbitro.
E se se assumisse, de vez em quando, que os outros podem ser melhores?

Onde é que eu já ouvi isto?

Se há comentário que me irrita é o "somos muito pequeninos".
Mas sobretudo quando vem de quem tem responsabilidade.

2006-07-03

Pragmatismo

...ou, como se tem ouvido, resultadismo.
Scolari pôs-nos a jogar para o resultado, como sempre o fizeram a Itália, a França ou a Alemanha, as selecções mais detestadas no nosso país. Não é preciso uma sondagem para o afirmar.
Curioso (ou talvez não...) são estes os 4 ases deste Mundial.

Missão cumprida?

Como aqui dizia, as meias finais eram perfeitamente atingíveis.
A partir daqui a obrigação não é nossa.
Mas podemos todos sonhar!

Herói

Já lhe fiz, aqui, a minha vénia.
Mas, ao contrário do que muitos querem agora fazer crer, isso não o torna "o" melhor.
Desta vez salvou a pele a quem lha tinha salvo quando passou um mau bocado.
Que a estrelinha nos continue a guiar (e ao chefe também!).